Quem gostar tudo bem... Quem não gostar, que se dane.

Quem gostar tudo bem... Quem não gostar, que se dane.


Ser como eu sou não é fácil! Sou passional ao extremo, dedico-me com todas as forças, sinceridade e lealdade a todos os projetos que acho que devo e aos amigos ou pessoas que mesmo não gozando de minha amizade, se eu acreditar e resolver seguir junto... Sigo!... Com a cara, coragem, determinação e garra.

Porém assim sendo e agindo, cheguei a conclusão que infelizmente em muitas das vezes ou sendo mais realista em todas elas, fui utilizado não como um instrumento importante ou ao menos uma ferramenta que nos auxilia quando necessitamos para algum conserto, e sim, como simples objeto, ou seja, simples peça de decoração, que você deixa exposto em um canto e muitas das vezes esquece-se até o porque e para que algum dia aquele objeto lhe serviu.

Portanto, hoje (29.11.2013), dia em que completo 62 anos de idade... Parei, e perguntei a mim mesmo: o que sobrou de tanta dedicação coberta de idealismo, fidelidade e “certezas de lógicas de momentos. Nada!, digo isto no campo político em que me proponho a atuar, sigo com convicção os projetos que acredito, dou minha colaboração ampla, geral e irrestrita, sem traição, sem interesse financeiro, sem cobranças presente e/ou futuras, mas, esperando ser ao menos um pouco mais valorizado, e isso até hoje não aconteceu.

Então, tomei uma decisão, antes de qualquer pessoa existir para mim, eu existo! E assim vai ser daqui para frente, se eu não me valorizar, não vai ser o Chico nem o Francisco, o João ou a Maria, enfim, quem quer que sejam, antes de ideologias, dogmas, sentimentos, vem o valor comercial dos trabalhos executados e a serem executados. Se quiserem minha colaboração, em projetos, trabalhos etc. que esta colaboração seja avaliada de acordo com o pretendido, tanto na parte do intelecto, quanto nas horas, momentos, dias e/ou anos de contribuição.

Posso ser visto para quem ler este texto de desabafo, porém, racional, como um  simples e mero mercenário, mas, esta não é a posição, e sim, por estar realmente cansado de ser aquele que todos enxergam como o “COMPANHEIRO LEGALZINHO, QUE PODEMOS CONTAR EM TODOS OS MOMENTOS, QUE NÃO TEM IDEAIS PRÓPRIOS, QUE NÃO TEM AMBIÇÕES”. Daqui pra frente serei igual a todos vocês que assim agiram comigo. E se eu me danar por isso, não estou nem aí, melhor ficar em casa (DESCULPEM A GROSSERIA) “COÇANDO O SACO”  VIVENDO DA MINHA APOSENTADORIA, que me sentir objeto, peça de decoração.

DESCULPEM A SINCERIDADE!
Gutemberg Landi
30.11.2013


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