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Mostrando postagens de abril 27, 2008

PAI NOSSO!

Pai nosso! A ti que estais no céu, Eu humildemente chego, Através das palavras e pensamentos, Que me vem do dom divino da inspiração..., Santificado seja sempre senhor, O seu nome, Por todos os que lhe tem, como o único e verdadeiro Deus, Onipotente e presente, Senhor de tudo e de todos... Que não venha Senhor só para nós o vosso reino, Mas, que nos seja permitido também, Nele contigo habitar... Que a sua vontade seja sempre feita, Como a primeira e soberana, Mesmo que as vezes venha a contradizer as nossas, Não só na terra, Nem só no céu, Mas sim, por toda a eternidade, Que se entende como vida plena, Matéria e espírito... O pão nosso de cada dia, Seja para a matéria alimento, E para o espírito, salvação... Que seja o Senhor sempre, O único com o poder de perdoar as nossas ofensas, E que sejamos nós sempre subjugados a ti, Para sabermos também perdoar, Aqueles, que a ti e a nós ofenderem... E por seu amor Senhor, Por Jesus seu filho e nosso Redentor, Eu clamo e rogo, que sejamos livre

TRIBUTO A CHICO MENDES

Viajou o mundo inteiro, Palestrou no estrangeiro, Se entregou de corpo e alma, Castanheiras, seringais... Ironia do destino, Ardiloso assassino, Tocaiou no matagal... E com um tiro certeiro, Abateu o companheiro, Chico Mendes seringueiro, Que morreu por não ser mau!, No meio do fogo a morte a dor, Semeou a terra, cultivando o amor... Chora a mata entristecida, Índio Cabral dessa terra, Branco que semeia a guerra, Curumin te pede paz, Xapurí te enterra triste, Veste um luto de batalha, Defendendo os ideais... Replantar as castanheiras, Replantar os seringais, Combater as motos-serras, Proteger os animais... Obra poética de Gutemberg Landi. Todos os direitos reservados ao autor.

GRILHÕES

Abra-me os grilhões! Que o vento da noite vadeia, E eu quero sozinho voar, Peço mil perdões, por contradizer O amor que eu jurei na alcova, E as trovas que eu deixei ficar, Canto tanto quanto sonho, Vivo o sonho embalo o canto, Prantos rolam choro tanto, Que tristeza me dá! Abra-me os grilhões! Que eu quero ver a paz, Eu quero ter, Liberdade de águas vivas, No balanço do mar... O meu coração, não pode conter, No sangue que rola nas veias, A louca tensão de viver, Livre como o vento e solto, Como um passarinho, solto, Longe dos grilhões, Que aprisionam, Abra-me os grilhões! Que eu quero ver a paz, Eu quero ter, Liberdade de águas vivas, No balanço do mar... Abra-me os portões! Estou quase morto de tédio, E o melhor remédio é cantar, Livre como o vento, solto, Como um passarinho, solto, Longe dos grilhões, Que aprisionam!. Obra de autoria de Gutemberg Landi e Claudio Camillo Todos os direitos reservados aos autores.

POR TODAS AS CORES DO MUNDO

Era uma vez um lugar comum, Onde a passarada vinha pra beber, Conspiravam entre si, Delineando um ideal, Um dia felicidade total, Eu me chamo touti negras e bem-te-vis, tiês sangue, colibris e sabiás, Cambaxirras e pardais,ensaiando arribação, pra que os filhos nasçam livres do alçapão, Esse visgo pega mesmo, bicho homem, mundo mau! E essas armadilhas no quintal, Vento meu amigo velho, voaremos sempre assim, Refazendo as flores pro sem fim! Era uma vez, todo o mar azul, Onde as baleias eram pra viver, Emergir pra respirar, Contemplar a imensidão, Não havia o homem, o barco, o arpão, Cedro, amoreira, pinus, jequitibá, Vão descendo rio abaixo, e eu a chorar, Dos meus olhos a chover, Copiosamente a dor, Morro paulatinamente, desse amor!, Num lugar de amor tranquilo, Bicho homem, mundo cão! Tramsformando árvore em carvão, Amazônia zona linda, Tantas cores, rio-mar, Não sei até quando existirás, Que será das borboletas, nas queimadas desse chão? Poesia de dominio de Gutemberg Landi e Claudi