PSDB: sair da base de apoio ao governo não limparia biografia


O abandono da coalizão não livraria os tucanos da associação com Temer e poderia ser considerada como um ato oportunista pelo eleitorado


















O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE)(3º/e), ao lado dos governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (c), e de Goiás, Marconi Perillo (3º/d), do prefeito de São Paulo, João Dória (2°/d), e do Paraná, Beto Richa (d), durante reunião da Executiva Nacional do partida, em sua sede em Brasília (André Dusek/Estadão Conteúdo)
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O PSDB não sabe se fica ou se sai da base do governo. A ala favorável à saída parece imaginar que a decisão livraria o partido de ser contaminado pela impopularidade de Michel Temer nas próximas eleições presidenciais. O grupo em favor da permanência quer manter os seus postos ministeriais. A ala que deseja sair teria orientado a propaganda divulgada em rede nacional na última quinta-feira. No programa, os tucanos disseram que o partido “errou” e que “é hora de pensar no país”. Na opinião de muitos analistas e membros do partido, a propaganda pode ter sido um tiro no pé. O PSDB pode ter fornecido um mote ao PT para as próximas eleições.

A saída do governo dificilmente melhoraria a imagem da sigla. Até as pedras sabem que os tucanos participaram da articulação liderada por Temer em prol do impeachment de Dilma Rousseff. Todos viram que, na sequência, o PSDB foi contemplado com quatro ministérios.



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