Capitão Carlos Lamarca... Herói para o Povo, vilão para a Ditadura Militar.





Carlos Lamarca nascido em 23 de outubro de 1937, no Morro do São Carlos localizado no Bairro do Estácio na Cidade do Rio De Janeiro. Foi um militar e guerrilheiro brasileiro, um dos líderes da LUTA ARMADA, contra a DITADURA MILITAR, instaurada no país em 1964. 
Tendo destaque se não como o principal inimigo do referido Regime, ao menos um dos mais questionados e reverenciados, por ser Capitão Do Exército Brasileiro. 
Lamarca desertou em 1969, tornando-se um dos comandantes da VANGUARDA POPULAR REVOLUCIONÁRIA (VPR), organização da guerrilha armada de extrema esquerda que combatia o regime, por ser totalmente contra, as diretrizes tomadas pelos Generais, e seus adeptos, como o DOÍ CODI e outros, que torturavam até a morte, os que não se conformavam com o golpe, e se expressavam, tanto por meios de músicas, poesias, passeatas e tantos outros atos culturais e de livre expressão.
Elevado à condição de ícone revolucionário do socialismo e da ESQUERDA BRASILEIRA esquerda brasileira, foi condenado pelo Superior Tribunal Militar  como traidor e desertor e ainda,  considerado seu principal inimigo.
Caçado pelas forças de segurança por todo o país, ele comandou diversos assaltos a bancos, montou um foco guerrilheiro na região do Vale Do Ribeira, região sul do estado de São Paulo, e liderou o grupo que sequestrou o embaixador suíço Giovanni Bucher, no Rio De Janeiro, em 1970, em troca da libertação de 70 presos políticos. Perseguido por mais de dois anos pelos militares, foi localizado e morto no interior da Bahia em 17 de setembro de 1971.
Em 2007, trinta e seis anos após sua morte, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, sob supervisão do ministro da Justiça Tarso Genro, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dedicou sua sessão inaugural para promovê-lo a coronel do Exército e a reconhecer a condição de perseguidos políticos de sua viúva e filhos.
Em 2015, porém, os atos da comissão que determinaram o pagamento de indenização, uma pensão equivalente ao posto de general-de-brigada para a viúva Maria Lamarca e a promoção ao posto de coronel, foram anulados em decisão de primeira instância, pela Justiça Federal do Rio de Janeiro.
Ou seja, mesmo após sua luta e morte pela derrubada do mais cruel sistema de Política passado pelo Brasil, a chamada DITADURA MILITAR, que perdurou durante 21 anos, quando o ainda filho e herdeiro direto do mesmo REGIME , JOSÉ SARNEY, tomou posse, de acordo com decisão do Colégio Eleitoral, como o PRIMEIRO PRESIDENTE CIVIL PÓS MILITARISMO, LAMARCA foi e ainda é perseguido, com os direitos dados aos seus herdeiros SURRUPIADOS, pelos falsos DEMOCRATAS, que hoje governam e legislam em nosso PAÍS.
Tendo hoje, o risco de termos a volta do referido Regime, já que, o PRESIDENTE, tem como VICE, UM GENERAL E COMO MINISTRO DA DEFESA OUTRO GENERAL, ou seja, até mesmo o PRESIDENTE (SUBALTERNO AOS SEUS MINISTROS E VICE, JÁ QUE É APENAS "CAPITÃO"), corre o risco desses GENERAIS, lhe darem um golpe, ou ( na gíria militar muito usada) UMA CHAVE DE GALÃO e tomar-lhe o poder, voltando a MILITARIZAR O BRASIL.




Salve Lamarca, embora, infelizmente, a sua vida pouco valeu com referência a sua luta e ideal, já que estamos entre a CRUZ E A ESPADA, ENTRE O INFERNO E O HOLOCAUSTO, pois ou ficamos com os CORRUPTOS, SURRUPIADORES E CRIMINOSOS DE TERNO E GRAVATA, ou nos rendemos ao PERIGO DA ORDEM UNIDA E OBRIGAÇÃO DE TROCAR UM SUAVE APERTO DE MÃO, OU UMA SAUDAÇÃO COMO A PAZ DO SENHOR, POR POSIÇÃO DE SENTIDO E CONTINÊNCIA A BANDEIRA E AOS NOSSOS GOVERNANTES SUPERIORES.
Gutemberg Landi
22.10.2018



FONTE DE PESQUISA: WIKIPÉDIA E BLOG DE BIOGRAFIAS MEMÓRIAS DA DITADURA


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